Era uma vez uma grande montanha onde as águias tinham seus
ninhos. Um dia, um tremor de terra fez com que um dos ovos de águia rolasse
montanha abaixo. Ele rolou até parar no terreiro de uma fazenda ao pé da
montanha. As galinhas, como sempre muito responsáveis, decidiram cuidar do ovo e
uma galinha mais velha ficou com a incumbência de chocá-lo e cuidar da educação
da pequena ave.
Após algumas semanas, o ovo se abriu e uma bela águia nasceu.
Infelizmente, a pequena águia foi criada como uma galinha e passou a acreditar
que era mais uma ave do galinheiro da fazenda. A águia amava seu lar e sua
família, mas, intimamente, seu espírito sonhava com algo mais.
Um dia, enquanto ciscava o chão à procura de insetos, a águia
olhou para o céu e viu um grupo de poderosas águias voando muito alto. "OH", a
águia gritou, "como eu gostaria de voar como aquelas aves". As galinhas riram e
zombaram: "Você não pode voar como aquelas aves. Você é uma galinha, e galinhas
não voam".
A águia continuou a mirar sua verdadeira família, sonhando que
poderia estar lá em cima com aquelas belas aves. Mas toda vez que ela revelava
seus sonhos, era lembrada que isto não era possível. Isto foi o que a águia
aprendeu a acreditar. Com o passar do tempo, a águia parou de sonhar e continuou
a viver sua vida de galinha. Finalmente, após muitos anos vivendo como galinha,
a águia morreu.
Moral da história: você se torna aquilo que você
acredita que é. Assim, se você sonha que é uma águia, siga seus sonhos e não os
conselhos das galinhas. Ilustra uma das formas mais comuns de bloqueios à
criatividade, os bloqueios culturais: barreiras que impomos a nós mesmos,
geradas por pressões da sociedade, cultura ou grupo a que pertencemos.
Autor desconhecido
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17 novembro 2012
Você se torna aquilo que acredita que é.
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